Em 1948, Benedito Leopoldino da Fonseca, conhecido por Tenente Fonseca, Constâncio Rodrigues de Barros e Hermínio Gomes de Almeida, partiram em lombo de animais, do Distrito de Chapada (Cristalandia) rumo ao sul, a procura de jazidas de cristais de rocha e chegaram ao local de origem do município em que, até a década de 1940, era habitado por índios avá-canoeiros, popularmente chamados de caras-pretas. Caras-pretas em decorrência de miscigenação havida pela adoção de filhos de escravos negros abondonados nas aldeias indígenas.
Nas proximidades também habitavam os xavantes, os carajás e os javaés. Os avá-canoeiros eram arredios e provocaram muitas lutas contra garimpeiros e os primeiros fazendeiros.
Os índios das outras etnias, em princípio não tão amigáveis, passaram a manter uma convivência pacífica, até porque era muito grande o número de garimpeiros. Contudo, não aderiam aos trabalhos dos desbravadores e vinham ao povoado apenas para fazer compras.
Depois vieram os sargentos Acilon, Benjamim Figueredo, Emílio Figueredo, Francisco Veras Figueredo, João Castro, Joaquim Pereira de Carvalho, Juarez Moreira e Olímpio José Limeira, que descobriram novas jazidas e abriram os garimpos denominados Fio Azul e Monchão do Simeão, cujo trabalho de exploração atraiu muitas pessoas para o local dando origem a um povoado.
Formação Administrativa
Em 1953, o povoado foi elevado à categoria de distrito com o nome de Dueré.
Em 14 de novembro de 1958, foi transformado no município de Dueré. Instalado em 29 de janeiro de 1959.